Favela Empreendedora: Empreendedorismo na Comunidade
A transição do período de educação formal para o mercado de trabalho é muito desafiadora para inúmeros jovens no país. Os efeitos da pandemia recém-acontecida afetaram diversos setores na sociedade, sobretudo programas educacionais e de formação com vínculos ao mercado de trabalho.
Outro grande agravante durante esse período foi relacionado com a evasão escolar.
No ano de 2022, cerca de 2 milhões de meninos e meninas com idade entre 11 e 19 anos estavam fora do âmbito escolar. Com o currículo de educação formal incompleto, esses jovens enfrentam dificuldades quando estão na procura do primeiro emprego.
Com esse mercado de trabalho formal tão escasso, os jovens acabam recorrendo a vagas de emprego de qualidade ruim, onde remunerações baixas e falta de proteção social os permeiam, assim acentuando os níveis de desigualdade. São poucos os incentivos que esses jovens recebem, e foi pensando nisso que 2 (dois) jovens do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no centro do Rio, em parceria com a Prudential do Brasil e BrazilFoundation criaram um projeto que visa incentivar e despertar o empreendedorismo nas comunidades cariocas.
O projeto intitulado como “Favela Empreendedora”, criado por Arthur Felizardo de 26 anos e Hugo Sabino de 25 anos, planeja financiar 10 (dez) ideias de empreendedorismo da comunidade, na qual os projetos selecionados receberão um total de R$ 1 mil cada. O valor será repassado ao fim da formação de quatro semanas, na qual haverá a presença de convidados e especialistas que debaterão temas como marketing pessoal e digital, regularização do negócio, microempresas individuais, educação financeira e experiência potente de empreendedores comunitários de sucesso!
Ambos os jovens fazem parte do Programa Jovens Construtores, projeto social voltado para a formação dos jovens, propondo contribuir com o crescimento pessoal e profissional dos jovens moradores de favelas e periferia, juntamente com suas famílias. A ONG YouthBuild é a detentora do projeto inicial, que foi adaptado e implementado pelo Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS).
Fontes: Unicef & Agência Brasil
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